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Teste – Cherry Tiggo 2009
 
(Foto: Décio Ribeiro)
No último dia 20/08 tivemos a oportunidade de testar o novo TIGGO, primeiro lançamento da Cherry, maior montadora independente da China, que aportou no Brasil com a promessa de mais 3 lançamentos até o final do ano. Para eliminar a máxima de que produto chinês é de qualidade inferior, a Cherry tem uma proposta audaciosa, importar de sua planta localizada em Montevidéu, no Uruguai, veículos de padrão único, ou seja, apenas um modelo completo de opcionais e preço único.

O Carro:

O Tiggo é classificado pela montadora como um SUV (Sport Utility Vehicle), ou Veículo Utilitário Esportivo, mas aqui trataremos como um veículo urbano com características SUV. A explicação para tanto é que o Tiggo não dispõe de qualquer tipo de auxílio de tração ou redução, portanto, um automóvel 4x2 (dianteiro) como qualquer outro. A única coisa que remete aos veículos SUV ou Crossover é a altura em relação ao solo e a posição ao se dirigir.

O teste:

Em um traçado até que interessante, no Morumbi, um conhecido bairro paulista, pudemos notar que o carro tem um bom equilíbrio de peso e motorização. O que se estranha, mas por pouco tempo, é sua faixa ideal de torque, que é o giro onde o motor desenvolve maior força. No Tiggo esta faixa fica entre 0s 4.300 e 4.500 giros, o que nos obriga a trabalhar com uma maior rotação do motor para se ter uma condução agradável. Abaixo destes 4.300 giros o carro até responde bem, mas com maior lentidão. Só para se ter uma idéia, na maioria dos carros comercializados no Brasil, a curva ideal de torque fica entre 2.700 e 3.500 giros.

Outro detalhe que nos chamou a atenção logo de entrada é o acabamento das partes plásticas. Para o mercado a que se propõe a marca precisará cuidar melhor do alinhamento, fixação e acabamento das partes plásticas do interior do veículo.

Também o isolamento acústico ficou um pouco a desejar. Ouve-se muito o ruído do motor, quando em alto giro e, principalmente a transferência do ruído de suspensão e pneus para o interior do veículo é muito alta, com destaque para a suspensão dianteira.

Qualidades:

O Tiggo, como dito anteriormente, é basicamente um veículo urbano e neste ponto ele até que agrada. O motor 2.0, com 135cv, me parece bem dimensionado para o peso e tamanho do veículo. Após uma breve adaptação ao giro ideal, o Tiggo se mostra um carro bem leve, com respostas rápidas, o que para uma cidade como São Paulo é bem interessante e traz até um certo conforto ao se dirigir. O câmbio e a direção hidráulica também contam pontos a favor do Tiggo. O câmbio tem engates muito suaves e a direção é bem leve, o que na condução urbana é uma imensa qualidade. Este aspecto deve impressionar muito bem, principalmente as mulheres.

As linhas externas que ficam entre uma EcoSport e uma RAV4 agradam muito. Como a proposta da montadora é a de eliminar a fama de produto chinês, o Tiggo é uma ótima opção para quem busca uma melhor relação de custo benefício.

Por R$ 49.900,00 você leva pra casa um carro completo, com air bag duplo, freios a disco nas quatro roda, ABS com EBD, som MP3 com entrada USB, faróis auxiliares, trio elétrico, direção hidráulica, ar condicionado e rodas de liga leve. Tudo isso sem susto, pois ja faz parte do pacote único do Tiggo.
Décio Ribeiro

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