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| Rio recebe a nova geração do automobilismo brasileiro neste final de semana |
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(Foto: Luca Bassani/Arquivo)
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O autódromo de Jacarepaguá (RJ), onde, após cinco vitórias, Alain Prost recebeu o título de “rei do Rio”, e Ayrton Senna e Nelson Piquet empolgaram o torcedor brasileiro nos anos 1980, deixou de ser palco da F-1 há exatos 20 anos. Mas neste fim de semana, a torcida carioca vai poder ver o futuro do automobilismo do país. O circuito vai ser sede das quinta e sexta etapas do campeonato Sul-Americano de F-3, categoria por onde já passaram Rubens Barrichello, Christian Fittipaldi, Nelsinho Piquet, Hélio Castroneves, entre outros nomes que chegaram ao topo do automobilismo mundial.
No sábado, será realizada a primeira prova da rodada dupla. A sexta corrida da temporada será no domingo. “Além do Rio atrair a todos com suas belezas naturais, agrada correr na única pista do país que foi sede das duas principais categorias do automobilismo mundial, as Fórmulas 1 e Indy”, observa Leonardo Cordeiro, o líder do campeonato com 31 pontos, oito de vantagem sobre Leonardo Souza.
Com 19 anos, Cordeiro ainda não havia nascido quando Nigel Mansell, guiando uma Ferrari, venceu a última prova de F-1 disputada no Rio, em 1989. Alain Prost, com um McLaren / Honda, e Maurício Gugelmin, com um March / Judd, completaram o pódio. Hoje, o piloto nascido no Vale do Paraíba é uma das principais promessas do automobilismo nacional. Dono da pole nas quatro primeiras corridas da temporada, ele venceu duas e obteve ainda um segundo e um quinto lugares. “Apesar dos bons resultados neste início, é um campeonato difícil, com pilotos e equipes de qualidade. Espero uma prova ainda mais equilibrada, porque será a primeira vez que vamos correr em Jacarepaguá com o novo chassi”, imagina o líder do campeonato.
O Dallara F-309 é mais uma das atrações da categoria na temporada. O modelo 2009 da fabricante italiana é o mesmo adotado nos principais campeonatos de F3 do mundo. A eficiência aerodinâmica deste carro é muito maior do que a apresentada pelo modelo 2001, utilizado até o ano passado. O campeonato continental também tem o título de mais veloz da categoria, por causa do potente e resistente motor Berta.
Outra importante novidade técnica na temporada é o novo pneu Pirelli, com composto intermediário, diferente dos dois utilizados na temporada passada. “Ele é mais resistente e permite uma performance mais homogênea durante a prova, ao contrário dos compostos utilizados no ano passado”, conta Cordeiro. |
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| Jorge Velloso |
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