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430 Scuderia: mais um "avião” italiano chega ao Brasil
 
Chico Longo e Daniel Serra serão os pilotos do Scuderia (Foto: Luca Bassani)
Um novo supercarro estréia nesta terceira rodada dupla do Itaipava GT3 Brasil
Recém homologado na Europa pela SRO Motorsports Group, o Ferrari 430 Scuderia está liberado para andar nos vários campeonatos de GT3 que acontecem ao redor do mundo. Versão mais desenvolvida do 430 Scuderia produzido em série, ele pode correr junto com os F430 que competem no Brasil, por exemplo. Apesar da aparência praticamente idêntica a dos modelos que disputam o Itaipava GT3 Brasil, o Scuderia tem uma série de evoluções que a tornam um super veículo. É importante que se diga que apesar dos avanços o modelo foi submetido ao sistema de equalização da categoria, para tornar seu desempenho semelhante aos demais bólidos da GT3.

Os modelos F430 que já estavam no Brasil para esta temporada também receberam um upgrade no motor, passando de 4,3 litros para 4,7 litros. Entre outros ajustes, esse é um dos motivos do carro estar liderando o campeonato, com a dupla Rafael Derani/Claudio Ricci, que já venceram duas corridas este ano.

Segundo Tom Lellis, engenheiro da equipe Via Itália, "o 430 Scuderia é um carro bastante evoluído se comparado com os modelos do ano passado. O motor de 4,5 litros, apesar de manter a mesma arquitetura construtiva do anterior, é inteiramente novo. É mais potente do que o 4,7 litros e tem maior torque em baixas rotações – o que colabora muito nas retomadas de velocidade e saídas de curva. O motor do Scuderia precisou receber um restritor de tomada de ar para que seu desempenho ficasse coerente com os demais carros da categoria”.

"O câmbio mantém a mesma carcaça do F430, mas as peças do seu interior foram modificadas. As engrenagens agora têm dentes retos e o acionamento é sequencial. Isso significa que as mudanças de marchas continuam sendo feitas por meio de "borboletas” posicionadas atrás do volante, mas as mudanças no câmbio são feitas de forma linear. Ou seja, é como se o piloto estivesse operando uma alavanca de marchas posicionada no chão do carro da seguinte forma: empurrando sempre a alavanca para frente as marchas estariam sendo mudadas para cima (1ª, 2ª, 3ª, até a sexta marcha). Puxando-a para trás ele estaria procedendo as reduções de velocidades (6ª, 5ª, 4ª, até primeira marcha)”, complementa Lellis.

O Scuderia também tem uma série de apêndices aerodinâmicos estudados em túnel de vento para melhorar seu comportamento dinâmico. Mudou o assoalho dianteiro, o difusor traseiro e, o principal, passou a ter um assoalho central plano que liga a parte dianteira com a traseira – o chamado fundo plano. Também possui pequenas alterações nos pára-lamas e pára-choques, que podem ter sua função aerodinâmica, mas são mais para acompanhar as mudanças feitas nos novos assoalhos do que para qualquer outro motivo.

Apesar do Scuderia ter chegado ao autódromo de Interlagos somente na tarde de sexta-feira, nos treinos classificatórios para as corridas do final de semana – uma no sábado e outra no domingo – o carro conseguiu a pole postion, quando pilotado por Daniel Serra, e o sexto tempo, com Chico Longo ao volante.
Rodopho Siqueira / Caio Moraes

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