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Rally dos Sertões: um desafio para poucos e bons
 
(Foto: Divulgação)
Para participar do rally, as equipes passam 12 meses preparando o veículo, braços e mente. E o tempo passou rápido, pois faltam apenas 13 dias para o começo de mais uma edição do Rally dos Sertões

São meses de dedicação e sonhando com o início da competição off road mais esperada do Brasil: o Rally dos Sertões. As equipes que participam do segundo maior rally do mundo não tem folga. São pelo menos 10 meses de trabalhos intensos, seguindo à risca um planejamento que envolve desenvolvimento mecânico, treinamento e logística. É preciso estar bem preparado para encarar essa aventura!

Enfim, chegou a hora de buscar os resultados. A nação "ralizeira” vive momentos de grande expectativa, pois no dia 23 de junho, começa o 17º Rally dos Sertões, que largará de Goiânia, GO, e seguirá rumo a Natal, RN, onde chegará no dia 3 de julho, após percorrer 5.056 quilômetros.

Exemplo de superação e dedicação ao esporte, o piloto Roberto Reijers e o navegador Rogério Almeida é uma das duplas mais atuantes do rally cross-country, e há dois anos vem desenvolvendo uma Ford Ranger Protótipo. "Um carro de rally precisa ser forte, ter um bom sistema mecânico e um confiável conjunto de suspensão, frenagem etc. Temos trabalho neste projeto desde o começo de 2008, quando assumimos a Reijers Rally Team, e muitas adaptações já foram realizadas desde então”, contou Reijers.

A Ranger está equipada um motor MWM International NDG 3.0 Eletronic, totalmente retrabalhado e mapeado eletronicamente, chegando a 275 cv a 4.000 rpm; possui torque de 65 kgfm a 2.000 rpm, com intercooler e filtro de ar com maior volume de refrigeração para turbina. O câmbio é Sadev de seis marchas.

A máquina possuía em torno de 2.100 quilos, e para ficar mais leve, perdeu 280 quilos. Para chegar a esse peso, placas de alumínio foram utilizadas, o chassi foi recortado, entre outras alterações.

"O rali não se resume a piloto e navegador, existe uma enorme estrutura e muitos profissionais, onde o trabalho de cada um é fundamental. Da Ranger original tiramos tudo o que não fosse necessário à competição, como painel original, forro de portas e outros. Depois, algumas peças foram reforçadas, como a suspensão; este item com certeza sofre as maiores transformações, e a nossa, por exemplo, passou de um amortecedor por roda para três”, detalhou Almeida, que já sentiu o gosto da vitória do Rally dos Sertões, em 2005.

A picape possui itens de segurança, como gaiola em aço para reforçar toda a estrutura do carro, protegendo os ocupantes no caso de colisões e capotagens. Também tem um sistema antichamas para proteção à incêndios, bancos especiais para competição (os chamados bancos concha) com cintos de segurança de cinco pontos etc.

Já começou a contagem regressiva, faltam poucos dias para os veículos se alinharem e dar início ao 17º Rally dos Sertões. Quem tiver o melhor equipamento, bom preparo físico e psicológico, habilidade e experiência, terminará o certame com um bom resultado.
Isis Moretti

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