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Goiás monta força-tarefa para realizar a largada do Sertões
 
(Foto: Divulgação)
Partindo de Goiânia, caravana da competição inicia uma maratona de 5 mil km. Segundo autoridades locais, largada será vista por 15 mil pessoas

Em junho, a capital do Estado de Goiás assistirá à maior operação logística realizada por aquela unidade da Federação para realizar um evento esportivo. Pelo oitavo ano consecutivo, a capital Goiânia será o ponto de partida da maratona enfrentada por pilotos e equipes de diversos países, que cruzarão as regiões mais áridas do País tentando a vitória na 17ª edição do Rally Internacional dos Sertões. O evento terá início no dia 23 de junho e mereceu, por parte do governo local, a montagem de uma comissão permanente de planejamento. A idéia é aproveitar a ocasião para divulgar Goiás e maximizar as receitas trazidas para a região pelas equipes de várias partes do mundo. Em 2008, foram 260 competidores inscritos de 14 países, sendo 103 motos, 64 carros e 13 caminhões. No total, só a caravana do Sertões movimenta 1.700 pessoas, mas o evento mobiliza dezenas de milhares de fãs e turistas ao longo de todo o seu trajeto.

Nesta quarta-feira (27), o governador Alcides Rodrigues reúne no Palácio Pedro Ludovico Teixeira representantes dos 18 órgãos envolvidos na organização do Rally em Goiás. Também estará presente o chefe de gabinete do ministério do turismo, Cláudio Pirelli. Segundo Carlos Ronay, diretor de infra-estrutura e operações turísticas da Goiás Turismo e presidente do Fórum Estadual de Turismo, o Rally dos Sertões tem sido uma eficiente ferramenta de divulgação do Estado e também tem auxiliando na disseminação de recursos captados pelo turismo. "Desde a 11ª edição do Rally boa parte da mão de obra envolvida na montagem, divulgação e coordenação é oriunda do nosso Estado”, detalha Ronay.

"Para a Goiás Turismo, o evento evidencia nacional e até internacionalmente não só a cidade de Goiânia, mas, principalmente, o potencial turístico que temos em parte da região visitada pela prova. Todos os roteiros do Rally acabam tendo um apelo turístico, especialmente no diz respeito ao ecoturismo e ao turismo de aventura, que hoje movimentam milhares de pessoas em todo o mundo. Nosso Estado é rico em atrações naturais e culturais distribuídas em nossas chapadas, planaltos e as famosas extensões de vastos campos abertos. Isso contribuiu para que o Ministério do Turismo enxergasse a prova não apenas com uma competição esportiva, mas também um grande divulgador do turismo do Estado”, disse Ronay, referindo-se também ao apoio do órgão federal à corrida.


Investimento - Recentemente, o Governo Federal e o Estado anunciaram um aporte de aproximadamente R$ 600 mil na maior competição off-road do País e segunda maior do mundo, justamente por seu caráter promocional e divulgador das atrações da região. "De 2008 para 2009 o valor investido aumentou 50% e toda essa quantia é recuperada com sobras por meio do turismo, divulgação, comércio e movimentação da economia”, explicou Ronay.

E acrescentou: "Estimamos que, entre competidores, equipes, organização, imprensa nacional, internacional e visitantes, a cidade de Goiânia receba entre 15 e 20 mil pessoas. Nos outros municípios há uma grande movimentação dos moradores e comerciantes, bem como de toda a mídia regional. Somente em Goiás, a expectativa é que o Sertões gere 200 empregos diretos e centenas de vagas indiretas, além de causar impacto na rede hoteleira e comercial. Tudo isso faz com que o evento injete em torno de R$ 25 a 30 milhões em todo Estado. É um retorno considerável, que não computa ainda os benefícios de imagem, que são mais duradouros”.

Planejamento antecipado - Para receber o Rally, a comissão organizadora começa a preparar a cidade cerca de seis meses antes da largada. "Realizamos reuniões com órgãos de segurança (Polícia Civil, Militar, Corpo de Bombeiros e Polícia Rodoviária Federal) para assegurar tranqüilidade e organização no trânsito ao visitante. Apenas a polícia militar, por exemplo, possui 400 homens envolvidos na segurança. No setor de energia disponibilizamos geradores de alta potência para qualquer eventualidade. Aos competidores e expositores damos todo o aparato necessário para que a infra-estrutura disponibilizada corresponda às expectativas, com área para montagem de boxes, tendas, atendimento médico, ambulâncias para pronto atendimento e alimentação”, concluiu o diretor.

Após a largada, a competição irá cruzar os Estados de Tocantins, Bahia, Paraíba, Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte. Após dez dias de prova, os carros, caminhões, motos e quadriciclos deverão chegar a seu destino final, em Natal, no Rio Grande do Norte, no dia 3 de julho.
Mila Delfino

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