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WTCC estréia segunda geração de biocombustível em Curitiba
 
Augusto Farfus durante os testes em Valência (Foto: WTCC)
Uma das categorias mais preocupadas com a questão ambiental no automobilismo de competição, o WTCC – Campeonato Mundial de Carros de Turismo estreará em 2009 a segunda geração de biocombustíveis. A temporada será aberta com a rodada dupla marcada para dias 7 e 8 de março em Curitiba e a novidade, no tanque dos carros, será a utilização de novas formulações de gasolina ou diesel com 10% de origem vegetal. A segunda geração de biocombustíveis do WTCC, desenvolvida pela empresa Panta, vem sendo testada nos treinos de inverno na Europa.

"Não encontramos qualquer problema técnico”, comemorou Luca Perani, da Panta Racing, designada pela FIA como fornecedora oficial de combustíveis neste e no próximo ano. A gasolina é composta de 10% da segunda geração de bio-etanol e 90% de origem fóssil, sem chumbo. O diesel leva igualmente 10% de matérias vegetais. "Precisávamos chegar a um compromisso entre reduzir as emissões de gases poluentes e preservar os carros atuais. Os biocombustíveis são bem mais agressivos com tanques, dutos e injetores, que precisam ser substituídos quando a percentagem é aumentada. Com o E10, não foram necessárias mudanças nos carros”, acrescentou Perani.

A segunda geração do bio-etanol é feita de resíduos obtidos com o processo de fabricação de açúcar e vai reduzir a utilização de combustíveis fósseis e a emissão de poluentes na atmosfera, sem interferir na produção de alimentos. "O etanol contém oxigênio, que ajuda na queima mais limpa e completa da gasolina comum. Diminui ainda em 6,3% o uso de petróleo e a emissão de monóxido de carbono, entre outros poluentes” - completa Perani. Ao longo da temporada, o consumo de combustível do WTCC deverá se situar entre 60.000/70.000 litros.

O WTCC é uma das séries automobilísticas líderes em ações e iniciativas voltadas ao meio-ambiente, além de adotar tecnologias que seguem a mesma direção. Vem há algum tempo chamando a atenção do público para a questão dos biocombustíveis e adotando regulamentação técnica e desportiva que limitem ao máximo o impacto ambiental das corridas em termos de poluição do ar e sonora.

Fonte: Imprensa WTCC.
Márcio Fonseca

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