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À espera de teste na Honda, Lucas vence Capacete de Ouro
 
Bruno Senna ficou em segundo, com Raphael Mattos em terceiro

A tradicional eleição Capacete de Ouro, que aponta os melhores pilotos do Brasil de acordo com a opinião de um painel de mais de 60 jornalistas especializados, escolheu Lucas Di Grassi como o melhor piloto brasileiro na categoria Internacional - que reúne os jovens talentos que estão próximos de ingressas em categorias de ponto, como a Fórmula 1. Lucas venceu a eleição tendo como principais oponentes Bruno Senna (seu rival também na GP2) e Raphael Mattos (campeão da Indy Lights). Bruno também disputa com Lucas a vaga na equipe Honda de Fórmula 1, com testes de avaliação dos dois pilotos marcados para os dias 16, 17 e 18 de novembro.

Na Europa, Lucas comentou a conquista do Capacete de Ouro: “Se existe algo importante na vida, isto é o reconhecimento. Então, é até redundante dizer que estou muito feliz pela imprensa ter me considerado o melhor piloto para receber o Capacete de Ouro. Mas tenho recebido este carinho também das pessoas em geral, dos fãs do automobilismo, que estão acompanhando minha carreira. A todas essas pessoas, só posso agradecer – e muito. Eu quero chegar à Fórmula 1, que é meu sonho de infância. Mas às vezes isso parece estar muito distante, e quando recebo o reconhecimento pelo meu trabalho, seja com um prêmio importante como o Capacete de Ouro, seja por que alguém me viu na rua e veio falar comigo e me incentivar, eu ganho muito mais força. Obrigado a todos por me apoiarem neste momento importante da minha vida”.

Di Grassi realmente mereceu os votos recebidos. Ele é atualmente visto como o melhor e mais bem-preparado piloto que chega às portas da Fórmula 1 entre todos de sua geração – algo que foi reconhecido publicamente em entrevista recente por Felipe Massa. Esta imagem se deve ao trabalho sério de um jovem brasileiro que, sozinho, sem o apoio de assessores especiais ou de figuras tradicionais ou influentes no esporte a motor, está conquistando o respeito e a admiração de todos na Fórmula 1, algo que ficou muito evidente durante a temporada de 2008.

Em 2008, Di Grassi se destacou no trabalho de piloto de testes da equipe Renault de F-1, contribuindo para o desenvolvimento e a evolução do carro que terminou 2008 como o bólido que mais avançou tecnicamente nas etapas finais da categoria – a ponto de Fernando Alonso ter sido o piloto que mais pontuou nos últimos estágios do campeonato. É algo que prenuncia que 2009 pode ser uma grande temporada para a equipe francesa.

Lucas foi ainda o primeiro colocado no Ranking Top Ten da revista especializada Autosport, relativo à temporada 2008 da GP2: “Lucas foi brilhante desde que entrou na competição, com quase um terço da temporada já disputada. Ele não desperdiçou pontos como seus dois principais rivais pelo título e certamente teria sido o campeão caso tivesse feito o campeonato inteiro”, escreveu o editor Steven English.

O brasileiro foi colocado às pressas, subitamente, para competir na GP2 em uma equipe considerada, no máximo, mediana. Mas seus resultados e bagagem técnica levaram a Campos Grand Prix a conquistar o título de campeã entre os times da categoria, algo totalmente impensável até então.

Di Grassi estreou somente na sétima etapa da temporada (a primeira prova da quarta rodada dupla) e foi, a partir de então, o piloto que mais conquistou pontos na competitiva GP2, superando de longe até mesmo o experiente campeão Giorgio Pantano.

Mesmo com a grande desvantagem, Lucas chegou às etapas finais disputando o título da GP2 – apesar de ter seis corridas a menos que os demais. Caso não tivesse sido jogado para fora em duas corridas – fato que inclusive deu ao causador de uma das batidas a inédita e rigorosa punição de ser sumariamente excluído das duas provas do final de semana –, Di Grassi poderia terminar o ano como campeão de 2008.

Lucas terminou a temporada da GP2 a apenas um ponto do vice-campeão, que disputou todas as provas. Devido à sua atuação em 2008, Di Grassi é visto atualmente nos círculos especializados como grande merecedor de uma chance na Fórmula 1.

João Alberto Otazu

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