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Rally da Bahia vai às Terras do Sem Fim
Domingo, 29 de Junho de 2008
 
(Foto: Divulgação )
Seguindo a sua maior missão que é mostrar o que a Bahia tem, o Rally da Bahia terá a sua quarta etapa disputada no dia 12 de julho, na cidade de Itabuna, na Região Sul do Estado, a 416 quilômetros da capital. Válida pelo Campeonato Baiano, a competição chega ao terceiro ano com o patrocínio da Distribuidora de Combustíveis Petrobahia, através do programa de incentivo ao esporte FazAtleta, do Governo do Estado.

Fundado em 1910, o município de Itabuna é um centro regional de comércio, indústria e serviço. Sua importância econômica teve auge durante a época áurea do cultivo de cacau, quando o município chegou a ser o segundo produtor do país. Com a crise na lavoura cacaueira causada pela vassoura-de-bruxa, a cidade busca alternativas no comércio, indústria e na diversificação de lavouras.

Atualmente, a cidade, situada às margens da BR-101, é um importante entreposto comercial do Estado. Terra de “fazendeiro-coronel”, Itabuna tem entre seus filhos ilustre, o escritor Jorge Amado que a relata em algumas de suas obras, os costumes e a vida de seu povo, em livros como Gabriela Cravo e Canela, Terras do Sem Fim e Tocaia Grande.

Personagens do escritor como Gabriela, Nacib, Mundinho se confundem com personagens da história de Itabuna como Sinhô Badaró, Don´Ana Badaró, coronel Horácio da Silveira e Virgílio Cabral. No início do século XX, visando apropriar-se das terras devolutas, Sinhô Badaró manda o jagunço Damião assassinar o fazendeiro Firmo, proprietário de um sítio que ficava onde hoje é Itabuna.

O atentado fracassa, e é deflagrada a luta pela posse das terras, que também estavam nos planos de outro rico latifundiário, o coronel Horácio da Silveira, que entra justiça através do advogado Virgílio Cabral. Após reviravolta política, Horácio assume o poder político da região depois que o Sinhô Badaró é ferido nos combates e substituído pela filha, Don´Ana Badaró.

Paralelamente, desenvolve-se às ocultas o amor entre o advogado Virgílio Cabral e a esposa de Horácio que descobre o adultério através de cartas e manda matar o amante da esposa. A primeira vila no território que hoje está o município de Itabuna, chamou-se Dom Pedro de Alcântara. Três décadas depois passou a se chamar de Tabocas, quando ainda pertencia ao município de Ilhéus

O povoamento começou quando a região servia como principal ponto de passagem de tropeiros que se dirigiam a Vitória da Conquista. Na região cortada pelo Rio Cachoeira, surgiu o Arraial de Tabocas em 1857, em meio à mata que então era desbravada. O nome Tabocas, segundo a tradição, deve-se a um imenso jequitibá, de cuja derrubada fora feita uma disputa, sendo aquele o "pau da taboca", ou seja, da roça que se abria.

O povoamento deu-se apenas a partir de 1867, feito principalmente por migrantes sergipanos, dentre os quais José Firmino Alves, a quem se atribui a fundação da futura cidade de Itabuna. Em trinta anos, o crescimento foi tanto que, em 1897 os moradores pleitearam sua emancipação, que foi negada. Nova tentativa foi feita, junto ao governo estadual, em 1906, comprometendo-se Firmino Alves a doar os terrenos para que fossem erguidas as sedes administrativas.

Itabuna possui uma área total de 443,198 km², tem 210.604 habitantes, sendo o quinto município baiano, superado por Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquista e Juazeiro. Seu nome é derivado dos termos em tupi ita (pedra) + una (preta).
Miguel Brusell

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